quarta-feira, janeiro 18, 2006

"Lama de vida"



Lama de vida...

Não, nenhum gato peidou na minha cara. Pior que isso. Alguém que eu esperava estar sempre aí pra mim, me deixou na geladeira. Não gosto de ficar na geladeira de ninguém, odeio. O que me mais me dói é que eu gosto de verdade do fdp.

Pois se fosse qualquer um dos perversos que eu tava acostumada sair, mesmo se eu estivesse "apaixonadinha", eu dava pro 1º maluco que passasse que curava. Mas isso não funciona com esse cretino que capturou a minha alma.

Quando senti segurança perto do perverso e me joguei na relação, eu percebi que ia pro inferno - por isso não gosto de me apaixonar: fui confiar quando ele disse que nunca me decepcionaria, me fodi.

Não consigo parar de pensar nele. Ele é o namorado que pedi a Deus (se você não tiver preguiça, pode ler os posts que dediquei a ele ha algumas semanas atrás): carinhoso, inteligente, gente boa (achava eu, agora não sei mais o que achar...), generoso (tanto no sentido $$$ quanto no sentido de afeto – que é o que mais importa, né?) e boníssimo de cama (quero deixar bem claro que mesmo se ele fosse uma droga na cama eu ainda gostaria demais dele).

Agora ando nessas. Apaixonada e sozinha – como dizem: pior que estar solteira e sozinha num sábado a noite, é ter namorado e estar sozinha mesmo assim. Estou nessas há quase duas semanas...

E só na promessa – é isso que me deixa mais maluca, pois passamos mais tempo que isso distantes no feriado de natal-reveillon e não me senti tão “maior abandonado” quanto estou me sentindo agora.

Ele nunca liga, quando eu ligo (coisa raríssima de acontecer, pois eu nunca ligo pra ninguém), nunca atende ("acabou a bateria” ou ainda "tava sem crédito", diz ele, mas é ruim de acreditar nisso por mais de uma semana). De vez em quando nos encontramos no msn, ou então ele me manda alguma mensagem, mas não eras, não tem como se acertar desse jeito, né?

Hoje, por exemplo, mandou uma dizendo que viria pra gente conversar, mas NADA. Liguei mais à noite pra ele, e... nada. “Misteriosamente”, caiu a ligação.

Estou nessas agora. Na geladeira dele. Esperando ele ter uma fominha e abrir pra ver o que tem de interessante, e talvez eu consiga sair de lá disfarçada de breja gelada – eu, que na minha opinião, sou uma garrafinha d'agua, versátil e sempre alí, dá pra fazer sucos, levar num passeio no parque, beber pura e até cozinhar com ela num dia que falta água. Meu erro foi acreditar quando ele disse que eu seria como um refri ou um saudável suco, algo interessante pra ele, sabe?

Pois lá entre a maionese e o cat-chup, eu vejo entrar e sair diversos alimentos, mas atenção dele eu nunca tenho. O que a garrafinha d’agua pode fazer pra sair da geladeira?

Da última vez que nos falamos, ele disse que ciuminho é uma coisa que ele até acha bonitinho, mas o que não suporta é desconfiança. Saiba algo, sr João Leonardo: Eu não tenho ciúmes. Simplesmente sinto sua falta. Todo esse seu descaso comigo que me faz infeliz.

E eu confio em você, Léo, mas o que eu posso pensar se não te tenho por perto, se não sei o que tem feito e pelo quê tem passado?

Não é por orgulho ferido ou recalque que eu escrevo hoje, honey. Redijo esse desabafo pra ver se você se liga que está me fazendo mal toda essa sua indiferença comigo.

Aguardo resposta.

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